sábado, 3 de setembro de 2011

Dia 3. "Bósforos, bósforos, bósforos!"

Para quem conhece as duas cidades, é inevitável a comparação. Lisboa e Istambul têm muitas semelhanças. Já em 2008, quando aspirava visitar Istambul, comprei 2 revistas de viagens portuguesas publicadas com uma semana de distância. Em ambas, Istambul era o tema de capa e os seus autores compravam as duas cidades.

De facto, o Bósforo e as colinas de Istambul permitem imaginar a cidade como uma Lisboa distribuída por 3 pontos: Ásia, Sultanamhet e Galata. Neste dia, decidimos fazer um trajecto de barco e subir a torre Galata.

A distância entre o Hotel e a zona de partida dos barcos em pleno corno do ouro era curta. Em todo lado, eramos abordamos por homens a vender viagens de barco. O frenesim era enorme. Quando chegava um barco, ouvíamos logo a insistente frase em altifalante: “Bósforos, bósforos, bósforos!” .





Tomámos a melhor opção, creio eu. Optámos pelo sistema público de transporte que saía junta da ponte Galata até Anadolu Kavagi, largas dezenas de km a norte de Istambul no lado asiático. Ao contrário da viagem em empresas privadas que apenas dura 90 minutos, o barco do sistema público é um misto de transporte para os locais e roteiro turístico que dura cerca de 2h30 a chegar ao destino e permite que se regresse pela mesma via.

Como ainda faltavam 2 horas para o início da viagem, atravessámos a famosa ponte Galata repleta de pescadores à cana e subimos a colina até à torre Galata.


Surpreendentemente, a torre, antigo farol, tem um elevador para subir os seus 7 andares e ar condicionado. Chegados ao topo, podemos usufruir da sua magnífica vista para toda Istambul.


Regressamos devagar descendo pela colina onde paramos para beber uma bebida fresca. Algumas das lojas desta zona fazem lembrar as do Bairro Alto em Lisboa ou da Rua Miguel Bombarda.

Depois, atravessamos novamente a ponte Galata e almoçamos fish kebab. O que é fish Kebab? Ora bem, por cerca de € 1,90 podíamos comer uma sande de grande dimensão com um peixe grelhado, cebola e alface. A cozinha é um pequeno barco que flutua junto a terra. No fundo, apenas os habitantes de Istambul é que almoçavam neste “restaurante” que se limitava a umas cadeiras e mesas protegidas pelo sol.





Posto isto, chegamos ao barco. É incrível fazer esta viagem em dia de sol. Nunca imaginei que Istambul fosse tão grande e rodeada de espaços verdes, quer no lado europeu, quer no lado asiático. Por outro lado, é impressionante ver as várias mesquitas e palácios ao longo da costa, assim como o Rumeli Hisari e o Anadolu Hisari, fortaleza da Europa e fortaleza da Ásia, respectivamente.



O trajecto termina numa pequena aldeia piscatória – Anadolu Kavagi. Seria uma boa opção visitar esta aldeia à hora do almoço por ter excelentes opções para comer peixe. De resto, este local é muito pouco interessante, para além de um pequeno castelo medieval.





Depois do passeio fomos ao hotel descansar. De noite decidimos passear e jantar perto do Aya Sofya. As ruas estavam completamente cheias de locais e os restaurantes repletos de gente. Um ambiente muito agrável!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Dia 6. Mais Capadócia

No dia anterior fizemos aquilo que se pode considerar o pacote básico da Capadócia.
Assim, achavamos que o segundo dia iria ser um mero complemento da visita à Capadócia. O que não sabíamos é que este dia ia ser ainda melhor!
Na verdade, voltamos a ser incluídos numa excursão repleta de asiáticos, mas desta vez o guia era de longe melhor do que a do dia anterior. Desde logo, fomos ao pigeons valley onde é possível ter uma panorâmica excepcional da região e, em particular, de Goreme.



Posto isto, deslocamo-nos à cidade subterrânea de Derinkuyu, património mundial da humanidade. Esta cidade, tal como outras na região, expressava a realidade de uma época em que os cristãos tinham de arranjar meios para fugir da opressão romana ou dos persas. Assim, construíram cidades subterrâneas interligadas entre si. A cidade de Derinkuyu chegou a alojar 10.000 pessoas.






A visita à cidade não é adequada a pessoas com fobia a espaços fechados ou asmáticas. Com efeito, alguns acessos são de tal forma pequenos que temos de circular agachados. Para além disso, a meio da visita chegamos a estar cerca 7 andares abaixo do solo. Dentro da estrutura, é possível visitar igrejas, salas comuns, cozinhas, respiradouros e inclusivamente uma vinha.








Foi uma boa surpresa, mas nada fazia adivinhar a beleza do local para onde íamos a seguir – Ihlara Valley.

A distância entre os dois locais era ainda grande, cerca de meia-hora de carro. De repente, meio do planalto da Capadócia, surge Ilhara Valley. A melhor forma de explicar este local é descrevê-lo como um pequeno Grand Canyon. Que visão fabulosa! O objectivo era descermos pelas longas escadas até o vale onde caminharíamos até o restaurante onde iríamos almoçar. Pese embora estivéssemos no pico do calor, as árvores e o pequeno rio permitiram que fizéssemos com algum conforto os 4km que nos distanciavam da próxima refeição. Nas paredes das escarpas, era possível ver o desenho de várias grutas, umas campas, outras igrejas.




O almoço estava à nossa espera num dos restaurantes da aldeia Belirsima a meio do vale. A curiosa característica destes restaurantes é que possuíam mesas em cima do rio onde as pessoas podiam almoçar com os pés nas águas entendidas como sagradas. Foi aí que almoçamos com um simpático casal japonês que fazia parte da nossa excursão.

Foi uma caminhada memorável. Poderia o dia melhorar? Parece incrível, mas era possível melhorar. O último destino da viagem era o Mosteiro de Selime, localizado numa das extremidades do vale de Ilhara. Acho que nenhuma fotografia deste Mosteiro pode descrever a sua beleza e a vista que se pode apreciar do seu interior. Este mosteiro é uma grande estrutura rochosa onde as divisões foram esculpidas na montanha. A vista a partir do mosteiro para a região circundante é simplesmente de cortar a respiração. Nenhuma foto fará justiça a esta vista. Ficará gravada na nossa cabeça…



Um único senão quanto ao Mosteiro de Selime – a segurança. Com efeito, passear no mosteiro é perigoso devido às potenciais quedas. Justificava algumas cautelas por parte da organização.

À noite fomos jantar a um dos poucos restaurantes identificados no Lonely Planet –Meeting Point. A comida não era muito típica ou fabulosa, mas a vista era bastante agradável. Foi uma boa conclusão para o dia em causa.


domingo, 14 de agosto de 2011

Dia 5. Capadócia



Se havia um local na Turquia que criava maiores expectativas era, sem dúvida, a Capadócia. Só por essa razão iriamos enfrentar 11 horas de camioneta para lá chegar.
A nossa opção foi ficar em Göreme. Na verdade, se alguém entender explorar a Capadócia, deve ficar instalado nesta pequena vila e não nas vizinhas aldeias ou na enorme e grotesca cidade de Nevshir.

Quando chegamos a Göreme, pelas 8h00, indicamos o nome do Anatolian Cave Pension no posto de turismo. Ligaram para o hotel e vieram prontamente buscar-nos. Tal como havia sido prometido em troca de e-mails anteriores, fomos recebidos com uma explicação sobre como visitar a região. Decidimos aceitar a proposta de fazer 2 excursões em dois dias: o green tour e o red tour com um custo de 55 YLT e 70 YLT respectivamente por pessoa. Na verdade, por um preço acessível, contratamos os serviços de agências de viagens locais. Foi uma excelente decisão. Estava a contar visitar a região pelos nossos próprios meios. Acreditem. Não era mesmo boa ideia.

Assim, cerca de uma hora depois de chegarmos a Goreme, estávamos já a entrar numa camioneta de 16 lugares com um grupo de asiáticos e umas americanas guiados por uma turca local. Como ainda não tínhamos quarto, avançamos sem banho tomado e com a mesma roupa que enfrentamos as 11h de camioneta. Este tour começou com a visualização do Castelo de Goreme que já não se encontra aberto ao público em virtude de ter falecido uma cidadã espanhola recentemente devido a uma queda. Ainda assim, as vistas no local eram impressionantes.



Depois, fomos para Museu ao Ar Livre de Goreme. Este museu contém alguma das mais impressionantes igrejas do início da Cristandade. Contudo, é difícil imaginar um local onde os guias têm tempo limitado para dar as suas explicações. Este museu é um desses locais. E se acrescentarmos o calor… Ai o calor…






Após esta visita, fomos levados a Avanos para almoçar. O almoço foi buffet e bastante agradável. Deu para refrescar e retemperar. Deslocação seguinte: visitar uma olaria. Naturalmente esta visita tem o objectivo encoberto de venda de artesanato. Porém, fomos recebidos com um chá de maçã fresco e uma demonstração interessante da arte de olaria tradicional. Para além disso, ficamos a saber que o estado turco garante 100 postos de trabalho no sentido de manter as tradições do artesanato da região. Um exemplo a seguir.
Depois, fomos para ver as famosas chaminés de fadas (“Fairy chimneys”). De facto, é um dos locais mais bonitos da região, mas a visita foi feita no auge do calor. Pese embora as vistas fossem fantásticas, o calor intenso impediu-nos de as aproveitar adequadamente.





Fomos depois, ainda durante um calor intenso, a um local repleto de formações rochosas que se assemelhavam a animais ou pessoas, chamado Devrent Valley. Ainda nesta zona, paramos num local com vista privilegiada para o Rose Valey.

A excursão terminou com uma visita a uma adega de vinhos locais.
Regressados ao Hotel, finalmente podemos descansar num quarto surpreendentemente grande e confortável face ao preço. À noite apreciamos a magia de Goreme a partir de um jantar na varanda de um dos muitos restaurantes, todos com preços muito acessíveis.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dia 3. Os bazares

Neste dia, último em Istambul, decidimos ir aos Bazares. Os bazares mais conhecidos de Istambul são o famoso grande bazar e o bazar das especiarias, anteriormente conhecido como bazar egípcio.

Começamos pelo último destes bazares. O bazar egípcio está localizado junto à ponte Galata, bem perto do acesso aos barcos que fazem as ligações ao longo Bósforo e do Golden Horn. Ao contrário do que poderiamos imaginar o bazar fica localizado dentro de um edifício antigo e algo degradado. No entanto, quando entramos deparamo-nos com um pequeno centro comercial. Na verdade, havia várias lojas de especiarias intervaladas com lojas de souvenirs. Aqui os vendedores mostravam alguma agressividade na procura de realizar vendas. Não obstante, não deixa de ser interessante ver o jogo de cores das várias especiarias expostas em cada loja. Os preços das especiarias era um pouco mais caro do que estavamos à espera.



Após sairmos deste bazar, almoçamos novamente no restaurante Medusa, perto do Aya Sofya. Mais uma vez saímos satisfeitos com a refeição, que embora não muito económica, vale a pena pela qualidade da comida e pelo pátio refrescante devido às árvores de fruta.




Depois do almoço fomos para o grande bazar. Se ficamos convictos que o bazar egípcio parecia um pequeno shopping, o grande é como um shopping 'à portuguesa' adaptado à realidade turca. Tem desde seguranças à entrada, até lojas de marca e plasmas pendurados no tecto. Aqui, os vendedores são igualmente agressivos na perspectiva de uma venda, registe-se um que depois de ter recebido da nossa parte um 'No, thank you' da nossa parte em relação à sua abordagem de venda, disse 'Why no thank you?'.


De resto, deu para comprar alguns items acessíveis em várias lojinhas. Destacamos uma loja em especial, do senhor Ibrahim Özden, chamada Sakal Gift , que enquanto eu escolhia 5 pares de brincos por TL10 (€ 4,00), convidou o Duarte para se sentar e conversar.

A tarde terminou com um passeio no Parque Gülhane, ao lado do Palácio Topkapi. De salientar neste parque, o tamanho e a grande utilização essencialmente por locais. Na verdade, não há muita diferença entre este parque e outros como o Hyde Park.





Posto isto, fomos para o hotel, onde apanhamos o tranfer para a estação de camionagem. Desde logo, saímos da cidade com uma certa nostalgia, uma vez que esta nos fascinou e surpreendeu. Se ainda havia dúvidas que estavamos numa verdadeira metropole europeia elas deixaram de existir, pois a cada virar de esquina apareciam novos espaços para disfrutar. No fundo, estes três dias souberam a muito pouco. Mas para que a experiência em Istambul fosse completa, tivemos um pequeno acidente no trânsito alucinante da cidade.

Quando chegamos à estação de camionagem foi com surpresa que nos deparamos com um complexo de dimensão inexplicável onde se poderia viajar para os destinais mais exóticos. Ainda jantamos, num pequeno 'tasco kebab', onde não sabiam falar inglês. A refeição, entre os locais, proporcionou-nos uma experiência única, na medida que coincidiu com as 20horas, hora este em que os mulçamanos em jejum podiam finalmente comer e beber, em respeito do ramadão. Ou seja, estes estavam sentados à mesa, com pão e água à frente à espera que soasse o aval nos minaretes das mesquitas. Assim que aconteceu, atacaram a comida e a água de forma sôfrega.


Por fim, quando entramos no autocarro que nos ia levar a Göreme e onde iamos estar 11horas, chegamos a uma conclusão, são muito melhores que as portuguesas: i) cada lugar está equipado com um televisão portátil e auscultadores; ii) existe um tripulante que serve bebidas e um snack.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Dia 4.Capadócia





Uma pequena amostra de um dia incrível após 11 horas de autocarro. Acho que tão cedo não estaremos tão perto do Iraque como estamos agora, 400 pequenos kilometros.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Dia 2.Sultanahmet





Hoje, o dia foi dedicado à visita aos principais monumentos de Sultanahmet, a saber: Mesquita Azul, Aya Sofya e Palácio Topkapi.


A Mesquita Azul está situada em frente à Aya Sofya, aliás esta foi a razão da sua construção neste local. A separar estes edifícios existe um jardim chamado Sultanehment Park. Este jardim consiste em quatro canteiros que rodeiam um enorme largo circular com repuxos. Erradamente, só foram desenhados dois caminhos, que não coincidem com os principais fluxos existentes no espaço. Tal leva a que surjam caminhos de pé posto, que impedem a vegetação de se desenvolver. De salientar ainda no jardim, dois pontos: i) a manutenção dos repuxos da fonte, estando um funcionário presente permanente; ii) a boa localização dos bancos no jardim que, na hora de maior calor, conseguiam não “acertar” com sombra.


Para entrar na Aya Sofya temos de aguardar uma longa fila de espera. Enquanto esperávamos fomos abordados várias vezes por homens oferecendo dos seus serviços de guia dentro do edifício. Optamos por não os contratar, uma vez que o guia lonely planet tinha bastante informação que quase permitia uma visita em diferido.

Já a Mesquita Azul, enquanto local de culto em actividade, permite que tenhamos acesso a uma experiência única.


Para o almoço a nossa escolha recaiu sobre o restaurante Medusa, localizado junto à Aya Sofya. Esta escolha revelou-se bastante acertada, tanto ao espaço quanto à comida. O espaço, bastante agradável, consistia num pátio ao ar livre, com sombra de macieiras e música lounge e uma série de acolhedores salões dentro da pituresca casa de madeira. Aqui a sensação era de acabado de ter entrado na casa, muito estimada, de alguém. A comida era típica e de bastante qualidade. “My mother’s way meatballs” é um excelente opção. No final, como cortesia da casa ainda recebemos um calendário acompanhado por um olho de boi, tipicamente turco.


Foi durante a tarde que as coisas começaram a enredar ligeiramente. Senão vejamos. O plano era ver o palácio topkapi e o harém que faz parte do seu complexo. Estivemos na fila para adquirir o bilhete cerca de 45 minutos, ou seja, estávamos prontos para entrar no palácio às 16h15m. O harém fechava às 17h, logo tivemos que riscar da lista um dos highlights de Istambul. Restava-nos, então o palácio. Como é comum neste tipo de lugares, antes de entrar passa-se pelo controlo de segurança. Confusão e acabo por me perder do Duarte e ser obrigada a entregar o bilhete dele ao segurança. Ora, como seria previsível quando chegou a altura do Duarte entrar, o pequeno rapaz tinha perdido o bilhete. Culpado, acabou por abrir o torniquete com um bilhete que tirou a uma criança nórdica, forçando-a a passar por baixo do torniquete. Brilhante! Resta acrescentar que o Duarte com a confusão esqueceu-se da mochila que acabou por recuperar meia hora depois. Com isto tínhamos apenas 1 hora e pouco para ver todo o palácio. Entramos para o segundo ‘court’, aqui só os homens de negócios muito ligados à família imperial tinham acesso. Nesta zona existem as cozinhas imperiais (que estavam fechadas sem razão aparente) e a sala do conselho imperial. Passando a Felicity gate chega-se so terceiro ‘court’ este, em conjunto com o quarto, só estavam acessíveis à família imperial e aos empregados do palácio.


De facto, à noite constatamos que Istambul está ao nível de Nova Iorque em termos de dimensão. Eram milhares os turcos e os turistas a passear em Sultanahamet ao som de cânticos religiosos por voltas das 23h00.


Acabamos o dia num pub a ver a final da supertaça, daí que tenha tido algum tempo para escrever este texto.

domingo, 7 de agosto de 2011

Dia 1.Chegada a Istambul


Após um dia de viagem estamos no Bósforo com vista para a Ásia.

As primeiras impressões são boas, nomeadamente quanto ao aeroporto e ao hotel. Contudo, registamos, com surpresa, o trânsito caótico da cidade, mesmo à meia noite. Mais intenso, talvez, por estarmos em pleno ramadão.

Naturalmente em menos de duas horas já nos lançaram a vaga expressão: "Cristiano Ronaldo".

Menos natural é ter um pub inglês na rua do hotel que irá transmitir, em directo, o jogo Porto-Guimarães. What are the odds?! Claro que este facto fez as delícias do Duarte, nem tanto as minhas.

Amanhã deveremos visitar Aya Sofya, Sultanahmet, Grand Bazaar e Spice Bazaar.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Missão Turquia






Finalmente vamos visitar a Turquia!
Confesso que queria ir a Istambul pelo menos desde 2008, mas este será o ano em que pela primeira vez visitarei solo asiático.
Desde logo, o projecto da viagem é bastante ambicioso, senão vejamos:








Dia 06.08.2011
12h15 - Partida para Istambul via Madrid.
22h55 - Chegada a Istambul
Acomodação no Raymond Hotel na zona de Sultanahmet.

Dia 07.08.2011
Passeio livre em Istambul, nomeadamente em Sultanahmet, Grand Bazaar e Spice Bazaar.
Visita ao Topkapi Palace.
Visita à Mesquita Azul.
Passeio de barco pelo Bósforo.

Dia 08.08.2011
Passeio livre em Istambul, incluindo a zona da Torre Galata e Beyoglu.
Visita à Aya Sofya.

Dia 09.08.2011
Aproveitar o dia em Istambul.
Partida para a Capadócia através de uma camioneta nocturna.

Dia 10.08.2011
Chegada de manhã a Goreme, Capadócia.
Acomodação no Anatoliancave Pension.
Passeio em Goreme.

Dia 11.08.2011
Visita e trekking no Museu ao Ar Livre de Goreme.

Dia 12.08.2011
Aproveitar as últimas horas em Goreme.
Viagem nocturna de camioneta até Fethiye.

Dia 13.08.2011
Chegada a Fethiye.
Apanhar o dolmus para Oludeniz.
Quando chegarmos a Oludeniz finalmente vamos ficar a descansar junto à praia no Hotel Oludeniz.
Descansar na praia ou na piscina do Hotel.

14.08.2011
Usufruir da praia de Oludeniz e da sua famosa Blue Lagoon.

15.08.2011
Excursão de um dia aos castelos de algodão de Pamukkale e Hierapolis a ser tratada em agência de viagens local.
Objectivo - aproveitar e mergulhar nas termas utilizadas pela Cleópatra.

16.08.2011
Usufruir da praia de Oludeniz.

17.08.2011
Viagem de barco de um dia ao famoso Vale das Borboletas.

18.08.2011
Aproveitar o último dia completo em Oludeniz para aproveitar o sol e calor.

19.08.2011
Início do regresso a Portugal.
Apanhar camioneta para Antalya.
Pelas 21h temos um voo entre Antalya e Istambul.
Noite no aeroporto.

20.08.2011
Voo às 6h55 para o Porto via Madrid.
Chegada ao Porto às 12h00.

Projecto ambicioso? Parece-me que sim. Mas a Turquia é suficientemente grande para 15 dias serem escassos para conhecer verdadeiramente o país.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Trivialidades Marroquinas

Artigo

Preço final euros/dinares

1.º Preço do vendedor euros/dinares

4 pulseiras

€ 13,30 / 150 DRH

€ 26,7 / 300 DRH

2 espelhos

€ 7,10 / 80 DRH

€ 8,90 / 100 DRH

4 imans

€ 3,60 / 40 DRH

Preço Fixo

6 copos de chá

€ 8,90 / 100 DRH

€ 22,20 / 250 DTH

5 pares de brincos

€ 2,20 / 25 DRH

Preço Fixo

Pacote de tâmaras

€ 5,30 / 60 DRH

Preço Fixo

Garrafa de água

€ 0,89 /10 DRH

Preço Fixo

Pacote de amendoins doces

€ 3,60 / 40 DRH

Preço Fixo

5 postais

€ 0,89 / 10 DRH

Preço Fixo

Lenço

€ 7,10 / 80 DRH

€ 22,20 / 250 DRH

T-shirt

€ 8,90 / 100 DRH

€ 10,70 / 120 DRH

Lanterna

€ 22,20 / 250 DRH

Bule de chá

€ 13,30 / 150 DRH

Lanterna + Bule

€ 20,00 + 20 DRH

TOTAL

€ 83,58 / 940 DRH

€ 142,68 / 1.604 DRH





















TOP 10 de frases geniais dos vendedores dos souks:
1. “Italiano? Espanol? Chile? Argentina? Brasil? Portugal?”
2. “Olá, que precisas?”
3. “É a crisi! Portugal, Espanha e Marrocos, todos irmãos na crisi…”
4. “This is good quality! Touch!”
5. “Price is not a problem!”
6. “What’s your final price?”
7. “For you I give a good price”
8. “Pessoal que quieres?”
9. “I love Mourinho!”
10. “Cristiano Ronaldo helps his mother and sister. I love him. No one knows who is the mother of his child”

Alimentação:

Restaurante Aqua (68. Place de Jamaa El Fna, Medina Marrakech, Tel. 00212 524 38 13 24)

1.º Almoço

I Pizza Funghi – 60 DRH (€ 5,30)

I Bule de chá de menta – 15 DRH (€ 1,30)

I Coca-Cola – 15 DRH (€ 1,30)

Preço Total – 90 DRH (€ 8,00)

2.º Almoço

I Pizza Funghi – 60 DRH (€ 5,30)

I Salada Marroquina – 35 DRH (€ 3,10)

I dose de batatas fritas – 20 DRH (€ 1,80)

I Bule de chá de menta – 15 DRH (€ 1,30)

I Garrafa de água – 10 DRH (€ 0,89)

I Crepe com Nutela – 30 DRH (€ 2,65)

Preço Total – 170 DRH (€ 15,10)

Restaurant Chez Chegrouni (Djemaa El Fna)

Jantar

I Harira (sopa tradicional de tomate e grão) – 10 DRH (€ 0,89)

I Couscous com carne e vegetais – 60 DRH (€ 5,30)

I Tajine de carne com batatas fritas e azeitonas – 60 DRH (€ 5,30)

I Garrafa de 1,5l de água – 10 DRH (€ 0.89)

I Bule grande de chá de menta – 14 DRH ( € 1,25)

Pão caseiro – oferta da casa

Preço Total – 154 DRH (€ 13,70)

Café Glacier (Djemaa El Fna)

Jantar

II Chás de menta – 35 DRH (€ 3,10)

I Kekfa – 50 DRH (€ 4,40)

I Brouchete de vaca – 50 DRH (€ 4,40)

Preço Total – 135 DRH (€ 12,00)

Marraquexe - 2º Dia 04.02.2011

O dia começou com o pequeno-almoço no pátio do Riad servido por senhoras marroquinas vestidas de branco que não sabiam falar inglês. O pequeno-almoço consistiu em sumo de laranja natural, baguete, pão com cereais, croissants, beghrir (crepes marroquinos) e vários tipos de geleia. Após a refeição optamos por visitar os Jardins de Majorelle uma vez que se localizam fora de muralhas, mas perto do riad.

Mais uma vez, um trajecto que se adivinhava simples não o foi devido à imprecisão do mapa. Com algumas hesitações chegamos ao Jardim – um verdadeiro oásis de tranquilidade e ar puro no meio de uma cidade, que mesmo fora da Medina, é confusa e poluída. A entrada no Jardim custa 40 Drh. Aqui, o verde da vegetação mistura-se com o colorido da arquitectura. O espaço é pequeno e consiste numa floresta de bambus com caminhos ondulantes onde pontuam vasos de barrro colorido: azul, laranja e amarelo. Pelo percurso surgem pequenos lagos, fontes e pergolas. Junto ao museu existe um jardim de suculentas e buganvílias. O tempo proporcionou uma visita agradável, um belo dia de “Primavera” para um passeio no jardim.

Seguimos, a pé, em direcção à Praça Jaam-el-Fna para o almoço, arriscando a vida sempre que queríamos atravessa a rua. Em Marraquexe predomina uma cor entre o castanho e um rosa barrento. As cores resultam não só das muralhas e casas da Medina como dos edifícios da designada “cidade nova”.

De novo dentro da Medina e durante a hora de oração, cruzamo-nos com os fiéis que saiam da mesquita e verificamos o que tínhamos lido no guia acerca do islão e da caridade. Um dos pilares do islão é a caridade, um aspecto muito importante visto que não existe no país sistema de segurança social que protege quem não pode trabalhar, nomeadamente os mais idosos. Almoçamos no mesmo restaurante pizza funghi e salada marroquina. A salada marroquina é composta por azeitonas, tomate, pepino, cebola e ervas aromáticos.


A visita a jardins prolongou-se para depois do almoço, primeiro com os jardins da Koutubia e depois com a tentativa infrutífera de ver o jardim de Mamounia. O jardim da Koutubia é o jardim adjacente à mesquita da Koutubia. É, portanto, usado pelos crentes que passam ou descansam antes das várias orações diárias. Este espaço é de dimensão média e cheio de laranjeiras e rosas em flor. As laranjeiras são podadas no que resta de uma topiaria algures no tempo. Os canteiros são formais, rectilíneos e gradeados. No centro, alinhada com o minarete da mesquita, uma fonte seca. Aqui estão presentes aguadeiros, não os da fotografia que estão presentes na Praça, mas os verdadeiros que servem água aos fiéis que cerimoniosamente a bebem.

Na mesma rua, um pouco mais adiante, fica o hotel Mammounia. Este Hotel ficou famoso por ter sido frequentado por Winston Churchill, General de Gaulle e Alfred Hitchkock. O seu jardim é uma referência. Contudo, quando tentamos entrar no hotel para ver o jardim foi-nos barrada a entrada. We have a dress code. No sneakers allowed.“What?” “No sportif shoes. Besides, the visits are only from 10 to 4pm. Monday to Friday”. Era sexta e faltavam 10 minutos para as quatro da tarde. Não insistimos e rumamos às compras nos souks. A primeira aquisição foi uma t-shirt por 100 drh. Passamos o resto da tarde de souk em souk em busca de bijuteria mais um bule e copos de chá.

Fomos para o café Glacier para ver a praça ao pôr-do-sol bebendo um chá de menta. Uma vista única. Sons únicos. Neste momento, à medida que o sol se põe desejo ter um câmara fotográfica com mil e um mega pixels para poder captar, numa fotografia, a nitidez que os meus olhos vêem. Acabamos por jantar ali, no terraço do glacier com vista para a magnifica praça, brouchette e kefka. Um belo jantar. Com os drh que sobravam ainda compramos postais e um lenço - mais uma experiência. Por um lado, logo à entrada dos souks um vendedor cortava as unhas dos pés e chamava os clientes simultaneamente. Por outro lado, encontramos um vendedor melodramático que não tinha mais de 12 anos. Mais uma negociação. “Good Quality. Touch” “This (apontando para outro lenço) paint your head when you use. (atira o lenço para o chão com repulsa)Os vendedores marroquinos são realmente especiais.

Já com lenço e quase sem dinares marroquinos regressamos ao riad. Desta vez seguimos o mapa do guia que trouxemos do Porto, substancialmente melhor. Pelo caminho mais uma vez, pessoas nos perguntavam “Que quieres?” “Que precisas?” Paz no mundo, erradicar a pobreza, acabar com a fome. Apeteceu-me responder assim, mas não o fiz.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Marraquexe - 1º Dia 03.02.2011

No aeroporto de Sá Carneiro tivemos o primeiro contacto com a realidade dos voos para Marraquexe. Os passageiros são essencialmente jovens portugueses e estrangeiros em grupo. Os estrangeiros não espanhóis eram claramente estudantes em Erasmus no Porto de países de leste. Poucos marroquinos entraram no avião. Esta rota é essencialmente turística.

O voo correu bem e chegamos a Marraquexe à hora marcada. Enquanto esperávamos pelo carimbo no passaporte conhecemos uma das personagens da viagem. Um rapaz português que aparentava 25 anos e apresentava uma indumentária muito semelhante à usada pelo cantor Toy no melhor dos seus concertos. Como não conseguia falar inglês, nem francês (muito menos árabe) não conseguiu preencher o formulário de entrada no país e pediu ajuda ao Duarte. O Duarte explicou-lhe o que preencher em todos os campos. Não queria preencher a parte referente à profissão e explicou que não sabia ainda onde ia ficar. “Vou andar por aqui”, dizia ele. Muitas vezes ao longo da viagem, e ainda hoje, nos perguntamos por onde andará o rapaz e para quem seria o "belo" ramo de rosas vermelhas de cera que levava consigo. Ficaremos com a dúvida.

Chegados ao aeroporto, tivemos a primeira surpresa. O aeroporto era muito limpo e novo. Muito semelhante ao aeroporto de Sá Carneiro. Não tivemos de esperar muito até o nosso motorista chegar para nos levar ao Riad. Era um senhor de barbas pretas simpático que falava inglês. A distância entre o aeroporto e a Medina de Marraquexe não é muito grande, mas o problema é descobrir o Riad nas suas ruas estreitas. Após estacionar a carrinha, o motorista levou-nos até o Riad du Petit Prince a pé.


Quando chegamos ao Riad du Petit Prince fomos recebidos com chá de menta quente. O Riad é como um oásis de tranquilidade no meio de uma enorme balbúrdia. As ruas são sujas, cheias de gente (e motorizadas) e onde se vende tudo: o possível e o imaginário. Após o chá subimos para o quarto, simples mas bonito. Na cobertura existe um belo terraço muito ao estilo marroquino.



A tarde começou com a odisseia de chegar à Praça Jemaa-el-Fna. Embora tivéssemos um mapa foi totalmente impossível seguir as ruas pelo desenho – as ruas não tem nome e algumas delas não estão no mapa. Desistimos e seguimos por ruas e ruelas, juntamente com os locais, orientados pelo minarete da mesquita Koutobia. Lá chegamos por fim à Praça Jemaa-el-Fna. Tendo em conta que estávamos perante um património oral da humanidade, ficamos um pouco desiludidos com o espaço. Esperávamos muito mais gente, muitas mais bancas, muito mais ruído. Almoçamos pizza numa varanda com vista para a praça. Aqui percebemos que a praça ainda estava a ser ‘montada’ – por todo o lado surgiam bancas a ser preparadas para a noite.


Findo o almoço, passeamos até ao extremo sudoeste da Medina. Quando caminhamos junto à muralha fomos atingidos por pequenas pedras atirados por um grupo de rapazes que caminhavam em cima do muro. Mudamos para o outro lado da rua. Atravessar ruas em Marraquexe não é nada fácil. Há constantemente carros, motos e bicicletas a passar que deixam um ruído e fumo permanente no ar. Enquanto tirávamos fotografias ao Palácio Bahia fomos abordados por crianças (7/8anos) com um inglês muito bom para a idade que nos perguntaram o que fazíamos e quando dissemos que olhávamos para o Palácio – “Entry? To Right! Money, money. Bombom!” Ora em Marrocos, até as crianças cedem informações em troca de dinheiro. Imagino o estranho que seria se fosse estrangeiro e estivesse nos Aliados e fosse interceptado por crianças pequenas a perguntar se queria chegar aos Clérigos e logo depois pedir dinheiro pela informação.


Um bule de chá. Um coisa simples e fácil de comprar. Bem, nem tanto, pelo menos não foi agradável nem bem sucedida a nossa primeira incursão pelos souks. Entramos numa loja e perguntei o preço de um bule, mas optei por não me precipitar comprando o primeiro que vi. O vendedor teve uma reacção desagradável murmurando algo entre dentes. Na loja ao lado, voltei a entrar e a perguntar o preço dos bules. Neste momento o vendedor da loja anterior entrou e disse que eramos só “blá blá blá” e perguntou-me se queria levar o bule “for free”. Não respondi. Decidimos sair da loja, mas ainda deu tempo para o extremoso senhor estender o braço e dizer “Straith ahead”. Na loja seguinte já de novo na Jaam-el-Fna foi muito parecido – sem lugar à negociação.

A praça ao cair da noite já não parece a mesma. Enche-se de gente, cores, aromas e sons. Macacos, serpentes, arrancadores de dentes, tatuadoras de henna, vendedores, aguadeiros… tudo numa só praça. Distraída com o ambiente fabuloso da praça, fui abordada, pela segunda vez, por uma mesma senhora em menos de um minuto para fazer uma tatuagem henna. Disse “No, merci”. Pelos vistos, não foi o suficiente. A senhora decidiu tirar-me a mão do bolso do casaco. Como afastei a mão, a tatuadora ficou irada.


Jantamos no Chez Chegrouni tajine de carne e coucous com carne e legumes, acompanhados por pão caseiro e sopa harira. Tudo isto regado por chá de menta. Sabores diferentes e maravilhosos. A refeição correu muito bem e o restaurante recomenda-se.


Após o jantar mais uma odisseia: regressar ao Riad. Conseguimos seguir o mapa até certo ponto, mas a dado momento estávamos perdidos. Caminhamos algum tempo, sem saber onde estávamos, (sem dar isso a entender para não sermos abordados) em direcção a norte, por ruas ainda movimentadas e lojas ainda abertas. Isto até faz pensar em Marraquexe como uma espécie de Nova Iorque norte africana. Perguntamos o caminho a polícias e a um senhor no parque de estacionamento do tribunal, mas não ajudou muito. Quando estávamos perto do desespero, encontramos o Riad. Entramos e sentamo-nos no pátio junto à piscina a ouvir a água e alguns pássaros. O final de dia perfeito para um dia em cheio.


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Marraquexe - O Prognóstico

Em menos de 15 dias vamos conhecer Marraquexe.
A viagem será curta pelo que o plano traçado é apertado. Desde logo, temos de aproveitar o dia da chegada a cidade. Assim, a 03.02.2011 vamos voar directamente do aeroporto de Sá Carneiro, no Porto para o aeroporto Menara-Marraquexe. Felizmente, a Ryanair começa a ter ofertas interessantes para pequenas escapadinhas a partir do Porto. Se tudo correr normalmente, devemos chegar pelas 13h00.
1.ª Questão: Como nos deslocarmos do aeroporto para a cidade?
O aeroporto Menara-Marraquexe dista somente 3 km do centro da cidade. As opções possíveis são i) ir a pé (sim, é possível); ii) utilizar um bus (com um custo aproximado de € 1,00) ou iii) aceitar a proposta enviada pelo Gerente do Riad onde vamos ficar instalados de nos ir buscar por € 10,00.
A dúvida está entre as duas últimas opções. No entanto, a última parece a mais interessante para pouparmos tempo no primeiro dia. Com efeito, uma ajuda inicial na medina será importante.
2.ª Questão: Onde Dormir?
Esta foi a mais fácil de todas as questões. Ir a Marraquexe é sinónimo de experimentar dormir num Riad na Medina. Um Riad é uma casa ou palácio marroquino com um jardim interior que muitas vezes é adaptado para alojamento turístico. A nossa escolha recaiu no Riad du Petit Prince.
3.ª Questão: O que fazer?
Acima de tudo temos de ter em conta que o único dia completo em Marraquexe será a Sexta-Feira. Ora, a Sexta-Feira é o dia de oração e descanso nas sociedades islâmicas. Desta forma, temos de aproveitar a tarde de Quinta-Feira para fazer as compras, em virtude das lojas localizadas nos souks estarem fechadas no dia seguinte a partir da tarde.
A tarde de Quinta-Feira ficará reservada para sentir as vibrações da cidade na medina e nos souks, com um primeiro contacto com a Praça Djemaa El-Fna, o principal ícone da cidade e património oral da humanidade da UNESCO. Pretendemos ainda ter uma perspectiva da Torre da Mesquita Koutoubia.
Ao jantar caso não apareça uma sugestão melhor, será interessante ir ao Chez Chegrouni. O objectivo é conciliar uma refeição típica a um bom preço. Tudo indica que este restaurante será uma das melhores soluções.
Na Sexta-Feira, estamos limitados enquanto à abertura dos estabelecimentos comerciais. Assim, o ideal será aproveitar bem a manhã na medina e almoçar na praça Djemaa El-Fna. A tarde será reservada para conhecer os vários jardins da cidade, onde se inclui os Jardins Majorelle. Estes jardins foram criados por Jacques Majorelle e são propriedade dos descendentes de Yves Saint Laurent que adquiriu a propriedade em ruínas em 1980.
Para o jantar, vamos provavelmente encomendar o jantar no riad para usufruir do seu ambiente.
4.ª Questão: Porquê Marraquexe?
Desde logo devido ao preço de cerca € 33,00 pelo voo directo (ida e volta) através da Ryanair. Depois porque a cidade é claramente uma das mais interessantes e míticas de Marrocos. Para este efeito, basta constatar o fascínio por esta cidade manifestado em personagens históricas como Winston Churchill, George Orwell, General Charles de Gaulle ou artistas como Robert Plant, Colin Farrel, Rolling Stones, Yves Saint Laurent ou P. Diddy.
Veremos em breve se nos vamos juntar à lista de apaixonados por Marraquexe.
Anita e Duarte