segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Marraquexe - O Prognóstico

Em menos de 15 dias vamos conhecer Marraquexe.
A viagem será curta pelo que o plano traçado é apertado. Desde logo, temos de aproveitar o dia da chegada a cidade. Assim, a 03.02.2011 vamos voar directamente do aeroporto de Sá Carneiro, no Porto para o aeroporto Menara-Marraquexe. Felizmente, a Ryanair começa a ter ofertas interessantes para pequenas escapadinhas a partir do Porto. Se tudo correr normalmente, devemos chegar pelas 13h00.
1.ª Questão: Como nos deslocarmos do aeroporto para a cidade?
O aeroporto Menara-Marraquexe dista somente 3 km do centro da cidade. As opções possíveis são i) ir a pé (sim, é possível); ii) utilizar um bus (com um custo aproximado de € 1,00) ou iii) aceitar a proposta enviada pelo Gerente do Riad onde vamos ficar instalados de nos ir buscar por € 10,00.
A dúvida está entre as duas últimas opções. No entanto, a última parece a mais interessante para pouparmos tempo no primeiro dia. Com efeito, uma ajuda inicial na medina será importante.
2.ª Questão: Onde Dormir?
Esta foi a mais fácil de todas as questões. Ir a Marraquexe é sinónimo de experimentar dormir num Riad na Medina. Um Riad é uma casa ou palácio marroquino com um jardim interior que muitas vezes é adaptado para alojamento turístico. A nossa escolha recaiu no Riad du Petit Prince.
3.ª Questão: O que fazer?
Acima de tudo temos de ter em conta que o único dia completo em Marraquexe será a Sexta-Feira. Ora, a Sexta-Feira é o dia de oração e descanso nas sociedades islâmicas. Desta forma, temos de aproveitar a tarde de Quinta-Feira para fazer as compras, em virtude das lojas localizadas nos souks estarem fechadas no dia seguinte a partir da tarde.
A tarde de Quinta-Feira ficará reservada para sentir as vibrações da cidade na medina e nos souks, com um primeiro contacto com a Praça Djemaa El-Fna, o principal ícone da cidade e património oral da humanidade da UNESCO. Pretendemos ainda ter uma perspectiva da Torre da Mesquita Koutoubia.
Ao jantar caso não apareça uma sugestão melhor, será interessante ir ao Chez Chegrouni. O objectivo é conciliar uma refeição típica a um bom preço. Tudo indica que este restaurante será uma das melhores soluções.
Na Sexta-Feira, estamos limitados enquanto à abertura dos estabelecimentos comerciais. Assim, o ideal será aproveitar bem a manhã na medina e almoçar na praça Djemaa El-Fna. A tarde será reservada para conhecer os vários jardins da cidade, onde se inclui os Jardins Majorelle. Estes jardins foram criados por Jacques Majorelle e são propriedade dos descendentes de Yves Saint Laurent que adquiriu a propriedade em ruínas em 1980.
Para o jantar, vamos provavelmente encomendar o jantar no riad para usufruir do seu ambiente.
4.ª Questão: Porquê Marraquexe?
Desde logo devido ao preço de cerca € 33,00 pelo voo directo (ida e volta) através da Ryanair. Depois porque a cidade é claramente uma das mais interessantes e míticas de Marrocos. Para este efeito, basta constatar o fascínio por esta cidade manifestado em personagens históricas como Winston Churchill, George Orwell, General Charles de Gaulle ou artistas como Robert Plant, Colin Farrel, Rolling Stones, Yves Saint Laurent ou P. Diddy.
Veremos em breve se nos vamos juntar à lista de apaixonados por Marraquexe.
Anita e Duarte

sábado, 22 de janeiro de 2011

Comboios em Itália

Em 2009, quando decidi explorar um pouco a Itália durante 10 dias, quase que era multado no comboio entre Pisa e Florença. Foi aí que percebi o método aplicado quanto a bilhetes. Na verdade, ao contrário do que acontece em Portugal, em Itália é possível comprar um bilhete que tem uma validade de 3 meses. Quando decidimos utilizar o bilhete, temos de o validar numa máquina. Naturalmente que nessa primeira viagem pensava que a compra do bilhete era suficiente. Valeu-me a compreensão do funcionário. No hotel onde fiquei em Florença, desabafei com o rapaz que estava na recepção que o método italiano de comboios era muito liberal. No entanto, de forma muito convicta lá me disse que em Itália era muito melhor do que na Inglaterra. Ironicamente, mencionou que em Inglaterra um bilhete apenas servia para um determinado comboio a uma determinada hora e para um lugar sentado concreto, quando em Itália podiamos usar quando quisessemos.
Ora, esta liberalidade fez-me pensar: como é que a Treni Italia sabe quantas pessoas vai ter nas carruagens? Esta pergunta aparentemente viria a afigurar-se essencial. É que quando compramos um bilhete, apenas temos direito a estar no comboio. Se quisermos garantir um lugar para sentar, temos de pagar (tal como acontece, por exemplo, na Dinamarca). A diferença ainda é razoável. Anda para mais se tivermos em conta que os preços não são propriamente baratos.
Em 2010 acabaria por sentir o problema na pele com a Anita numa viagem entre Nápoles e Roma em que fomos no corredor.
Regras importantes para viajar de comboio em Itália:
i) Validar sempre o Bilhete;
ii) Procurar reservar lugar para distâncias mais longas;
De resto, o sistema ferroviário italiano funciona surpreendentemente bem. É uma excelente solução para quem quer fazer deslocações entre cidades, principalmente no Verão.

Verão 2010 - "Pasta & Feta"

Desde a viagem que fiz sozinho por 10 dias em Itália em 2009 que fiquei com vontade de visitar Corfu. Porquê? Porque as viagens de comboio eram longas e permitiam uma análise profunda do meu Lonely Planet Italy. Foi no mapa do guia que constatei que de Bari e Brindisi era possível viajar de ferry para Corfu. O desenho da viagem começou a crescer na minha cabeça. Assim, um ano depois, a Anita e eu fizemos o seguinte plano de viagem:
1. Viagem directa do Porto para Pisa;
2. Passeio em Pisa;
3. Viagem de avião entre Pisa e Bari.
4. Apanhar o Ferry nocturno de Bari para Corfu.
5. 7 noites em Corfu (com potencial visita à Albânia).
6. Regresso em Ferry nocturno para Bari.
7. Uma noite em Nápoles.
8. Uma noite em Roma.
9. Regresso ao Porto via Madrid.
Em futuros posts abordarei este viagem ao pormenor.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Diários de viagem - Itália 2009


Porto, Nuvens e Pisa - 31.07.2009

O voo teve um ligeiro atraso. Saí do Porto pelas 16h25 quando o horário de partida era às 15h55. Este voo é trilingue. Toda a informação oral é transmitida em inglês, italiano e português, por isso ainda me sinto em casa. Esta viagem está repleta de italianos, pelo que já deu para perceber que em bloco são muito barulhentos. Vamos ver como se comportam na terra deles.

Metas para a viagem:

1. Conhecer Pisa e entrar em pelo menos um dos monumentos da Piazza dei Miracoli;

2. Aproveitar a tarde de amanhã para começar a explorar Florença;

3. Visitar as Galerias Uffizi;

4. Recuperar a mensagem que tenho guardada para mim na Villa Borghese;

5. Apreciar as igrejas de Roma, o museu do Vaticano e a zona do Coliseu;

6. Apreciar Nápoles e o seu Museu Arqueológico;

7. Apreciar uma Pizza em Nápoles num local conhecido;

8. Tentar ir a Pompeia, Herculanum e Vesúvio num só dia;

9. Aproveitar o tempo que estiver parado em Madrid para almoçar no Museu dos Presuntos e passear pela baixa;

10. Chegar bem ao Porto e rumar a sul.

O Hotel Bologna é agradável com uma localização bastante central.
Custos de hoje:

Bilhete de autocarro para a cidade - € 1,00

Jantar - € 4,90

Gelado - € 2,00

TOTAL - € 7,90

Plano para Florença:

Sábado - Tentar ir à Galeria da Academia

Domingo - Uffizi + Duomo

Segunda-Feira - Palazzo Vecchio + Santa Maria Novella + Ponte Vecchio


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Moleskine Digital

As viagens acabam sempre por ficar nas nossas memórias. Mas se ficam nas nossas memórias, porque não verterem também para o papel?

Viagens no Papel será um verdadeiro Moleskine digital com imagens. Nele iremos partilhar textos, diários e crónicas de viagens. Espelhará não só viagens passadas, como também futuras. Projectos sonhados e projectos vividos.

Gostamos de conhecer o mundo. Viagens no Papel é o nosso tributo ao mundo em que vivemos.

Anita e Duarte