Em 2009, quando decidi explorar um pouco a Itália durante 10 dias, quase que era multado no comboio entre Pisa e Florença. Foi aí que percebi o método aplicado quanto a bilhetes. Na verdade, ao contrário do que acontece em Portugal, em Itália é possível comprar um bilhete que tem uma validade de 3 meses. Quando decidimos utilizar o bilhete, temos de o validar numa máquina. Naturalmente que nessa primeira viagem pensava que a compra do bilhete era suficiente. Valeu-me a compreensão do funcionário. No hotel onde fiquei em Florença, desabafei com o rapaz que estava na recepção que o método italiano de comboios era muito liberal. No entanto, de forma muito convicta lá me disse que em Itália era muito melhor do que na Inglaterra. Ironicamente, mencionou que em Inglaterra um bilhete apenas servia para um determinado comboio a uma determinada hora e para um lugar sentado concreto, quando em Itália podiamos usar quando quisessemos.
Ora, esta liberalidade fez-me pensar: como é que a Treni Italia sabe quantas pessoas vai ter nas carruagens? Esta pergunta aparentemente viria a afigurar-se essencial. É que quando compramos um bilhete, apenas temos direito a estar no comboio. Se quisermos garantir um lugar para sentar, temos de pagar (tal como acontece, por exemplo, na Dinamarca). A diferença ainda é razoável. Anda para mais se tivermos em conta que os preços não são propriamente baratos.
Em 2010 acabaria por sentir o problema na pele com a Anita numa viagem entre Nápoles e Roma em que fomos no corredor.
Regras importantes para viajar de comboio em Itália:
i) Validar sempre o Bilhete;
ii) Procurar reservar lugar para distâncias mais longas;
De resto, o sistema ferroviário italiano funciona surpreendentemente bem. É uma excelente solução para quem quer fazer deslocações entre cidades, principalmente no Verão.
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