segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Dia 2.Sultanahmet





Hoje, o dia foi dedicado à visita aos principais monumentos de Sultanahmet, a saber: Mesquita Azul, Aya Sofya e Palácio Topkapi.


A Mesquita Azul está situada em frente à Aya Sofya, aliás esta foi a razão da sua construção neste local. A separar estes edifícios existe um jardim chamado Sultanehment Park. Este jardim consiste em quatro canteiros que rodeiam um enorme largo circular com repuxos. Erradamente, só foram desenhados dois caminhos, que não coincidem com os principais fluxos existentes no espaço. Tal leva a que surjam caminhos de pé posto, que impedem a vegetação de se desenvolver. De salientar ainda no jardim, dois pontos: i) a manutenção dos repuxos da fonte, estando um funcionário presente permanente; ii) a boa localização dos bancos no jardim que, na hora de maior calor, conseguiam não “acertar” com sombra.


Para entrar na Aya Sofya temos de aguardar uma longa fila de espera. Enquanto esperávamos fomos abordados várias vezes por homens oferecendo dos seus serviços de guia dentro do edifício. Optamos por não os contratar, uma vez que o guia lonely planet tinha bastante informação que quase permitia uma visita em diferido.

Já a Mesquita Azul, enquanto local de culto em actividade, permite que tenhamos acesso a uma experiência única.


Para o almoço a nossa escolha recaiu sobre o restaurante Medusa, localizado junto à Aya Sofya. Esta escolha revelou-se bastante acertada, tanto ao espaço quanto à comida. O espaço, bastante agradável, consistia num pátio ao ar livre, com sombra de macieiras e música lounge e uma série de acolhedores salões dentro da pituresca casa de madeira. Aqui a sensação era de acabado de ter entrado na casa, muito estimada, de alguém. A comida era típica e de bastante qualidade. “My mother’s way meatballs” é um excelente opção. No final, como cortesia da casa ainda recebemos um calendário acompanhado por um olho de boi, tipicamente turco.


Foi durante a tarde que as coisas começaram a enredar ligeiramente. Senão vejamos. O plano era ver o palácio topkapi e o harém que faz parte do seu complexo. Estivemos na fila para adquirir o bilhete cerca de 45 minutos, ou seja, estávamos prontos para entrar no palácio às 16h15m. O harém fechava às 17h, logo tivemos que riscar da lista um dos highlights de Istambul. Restava-nos, então o palácio. Como é comum neste tipo de lugares, antes de entrar passa-se pelo controlo de segurança. Confusão e acabo por me perder do Duarte e ser obrigada a entregar o bilhete dele ao segurança. Ora, como seria previsível quando chegou a altura do Duarte entrar, o pequeno rapaz tinha perdido o bilhete. Culpado, acabou por abrir o torniquete com um bilhete que tirou a uma criança nórdica, forçando-a a passar por baixo do torniquete. Brilhante! Resta acrescentar que o Duarte com a confusão esqueceu-se da mochila que acabou por recuperar meia hora depois. Com isto tínhamos apenas 1 hora e pouco para ver todo o palácio. Entramos para o segundo ‘court’, aqui só os homens de negócios muito ligados à família imperial tinham acesso. Nesta zona existem as cozinhas imperiais (que estavam fechadas sem razão aparente) e a sala do conselho imperial. Passando a Felicity gate chega-se so terceiro ‘court’ este, em conjunto com o quarto, só estavam acessíveis à família imperial e aos empregados do palácio.


De facto, à noite constatamos que Istambul está ao nível de Nova Iorque em termos de dimensão. Eram milhares os turcos e os turistas a passear em Sultanahamet ao som de cânticos religiosos por voltas das 23h00.


Acabamos o dia num pub a ver a final da supertaça, daí que tenha tido algum tempo para escrever este texto.

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