Começamos pelo último destes bazares. O bazar egípcio está localizado junto à ponte Galata, bem perto do acesso aos barcos que fazem as ligações ao longo Bósforo e do Golden Horn. Ao contrário do que poderiamos imaginar o bazar fica localizado dentro de um edifício antigo e algo degradado. No entanto, quando entramos deparamo-nos com um pequeno centro comercial. Na verdade, havia várias lojas de especiarias intervaladas com lojas de souvenirs. Aqui os vendedores mostravam alguma agressividade na procura de realizar vendas. Não obstante, não deixa de ser interessante ver o jogo de cores das várias especiarias expostas em cada loja. Os preços das especiarias era um pouco mais caro do que estavamos à espera.
Após sairmos deste bazar, almoçamos novamente no restaurante Medusa, perto do Aya Sofya. Mais uma vez saímos satisfeitos com a refeição, que embora não muito económica, vale a pena pela qualidade da comida e pelo pátio refrescante devido às árvores de fruta.
Depois do almoço fomos para o grande bazar. Se ficamos convictos que o bazar egípcio parecia um pequeno shopping, o grande é como um shopping 'à portuguesa' adaptado à realidade turca. Tem desde seguranças à entrada, até lojas de marca e plasmas pendurados no tecto. Aqui, os vendedores são igualmente agressivos na perspectiva de uma venda, registe-se um que depois de ter recebido da nossa parte um 'No, thank you' da nossa parte em relação à sua abordagem de venda, disse 'Why no thank you?'.
De resto, deu para comprar alguns items acessíveis em várias lojinhas. Destacamos uma loja em especial, do senhor Ibrahim Özden, chamada Sakal Gift , que enquanto eu escolhia 5 pares de brincos por TL10 (€ 4,00), convidou o Duarte para se sentar e conversar.
A tarde terminou com um passeio no Parque Gülhane, ao lado do Palácio Topkapi. De salientar neste parque, o tamanho e a grande utilização essencialmente por locais. Na verdade, não há muita diferença entre este parque e outros como o Hyde Park.
Posto isto, fomos para o hotel, onde apanhamos o tranfer para a estação de camionagem. Desde logo, saímos da cidade com uma certa nostalgia, uma vez que esta nos fascinou e surpreendeu. Se ainda havia dúvidas que estavamos numa verdadeira metropole europeia elas deixaram de existir, pois a cada virar de esquina apareciam novos espaços para disfrutar. No fundo, estes três dias souberam a muito pouco. Mas para que a experiência em Istambul fosse completa, tivemos um pequeno acidente no trânsito alucinante da cidade.
Quando chegamos à estação de camionagem foi com surpresa que nos deparamos com um complexo de dimensão inexplicável onde se poderia viajar para os destinais mais exóticos. Ainda jantamos, num pequeno 'tasco kebab', onde não sabiam falar inglês. A refeição, entre os locais, proporcionou-nos uma experiência única, na medida que coincidiu com as 20horas, hora este em que os mulçamanos em jejum podiam finalmente comer e beber, em respeito do ramadão. Ou seja, estes estavam sentados à mesa, com pão e água à frente à espera que soasse o aval nos minaretes das mesquitas. Assim que aconteceu, atacaram a comida e a água de forma sôfrega.
Por fim, quando entramos no autocarro que nos ia levar a Göreme e onde iamos estar 11horas, chegamos a uma conclusão, são muito melhores que as portuguesas: i) cada lugar está equipado com um televisão portátil e auscultadores; ii) existe um tripulante que serve bebidas e um snack.
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